sábado, 25 de agosto de 2012

São Carlos – Museu TAM


Em sentido horário: (a) Savoia-Marchetti SM-55, o hidroavião Jahú, o primeiro avião a cruzar o Atlântico pilotado por um brasileiro (1927); (b) Lockheed L-049 Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes; (c) Grumman P-16 Tracker, com asas dobráveis; (d) Messerschmitt BF 109 G-4 Trop, o avião mais caro do acervo, pintado nas cores originais do esquadrão JG27

O Museu TAM está localizado dentro do Centro Tecnológico da TAM na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, distante 250km da capital, onde a companhia aérea realiza a manutenção de sua frota. É o maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada.

Instalado num galpão com 20 mil m2, atualmente conta com 96 aeronaves históricas no acervo, das quais 74 estão em exibição, sendo um dos maiores representantes da memória da aviação brasileira e mundial. Quase metade das aeronaves expostas estão em condições de voo.


Entrada do museu


Aeronaves históricas


Embraer 400-Urupema


O Fokker 100 é o único avião do acervo pode ser visitado por dentro







No Museu História da Aviação, uma espécie de túnel do tempo passa por todos os principais eventos da história da aviação, desde o voo de balão de Santos Dumont em 1898, o nascimento e consolidação das empresas aéreas comerciais até a viagem do primeiro brasileiro ao espaço (2006). Torres multimídia com filmes de época e uma galeria de fotos/documentos históricos enchem os olhos dos turistas e completam a bela coleção.


Painéis da seção dedicada à história da aviação

10 Atrações Imperdíveis do Museu:

1) Lockheed L-049 Constellation da Panair do Brasil, o primeiro a fazer viagens entre continentes:




2) Réplicas do 14-Bis e do Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont:


3) O último exemplar remanescente no mundo do Savoia-Marchetti SM-55, o hidroavião Jahú, o primeiro avião a cruzar o Atlântico pilotado por um brasileiro (1927):


4) Caças utilizados na Segunda Guerra Mundial: Messerschmitt BF 109 G-4 Trop (alemão), Supermarine Spitfire Mk IX (inglês), Vought F4U-1 “Corsair” e Republic P-47D Thunderbolt (americano):

Messerschmitt BF 109 G-4 Trop, pintado nas cores originais do esquadrão JG27. Curiosidade: o Museu TAM pagou mais de 1 milhão de dólares para adquirir a aeronave


Supermarine Spitfire Mk IX


Vought F4U-1 “Corsair” - as 4 bandeiras ao lado significam que este avião derrubou 4 caças japoneses


Republic P-47D Thunderbolt, modelo utilizado pelos pilotos brasileiros na 2° Guerra Mundial

5) Jatos: soviéticos MiG-15, MiG 17 e o supersônico MiG 21, brasileiros Gloster Meteor e Xavante:


6) Dassault Mirage III, o mesmo no qual o Ayrton Senna voou em 1989:


7) O grandalhão C-115 Buffalo, pintado nas cores da FAB:


8) Cessna 140 original usado por Milton Verdi, enredo do livro “Diário da Morte – a Tragédia do Cessna 140”:


9) Cessna 140-A “Brasil”, avião em que Ada bateu o recorde mundial de voo solo, percorrendo em 1951 os 51.064 quilômetros entre e a Terra do Fogo e o Alasca em “apenas” 326 horas:


10) As raridades Curtiss Robin C2 (1928) e Miles M.2H Hawk (1930), as únicas no mundo que ainda são capazes de voar:


Não Deixe de Fotografar:

1) Messerschmitt Me 109 nas cores do caça de Adolf Galland, exibido na entrada do Museu:


2) Grumman P-16 Tracker, com asas dobráveis:


3) Em sentido horário: Bücker CASA Bü1131-E Jungmann, Boeing B75N1 Stearman, Waco CSO e Fleet II:


4) Três aeronaves muito importantes na trajetória da TAM: um Bandeirante (Embraer EMB 110) que voou na frota da companhia na década de 70 até o início da década de 90 e tem cada um de seus lados pintado com o design de cada época; um Fokker F-100, modelo incorporado à frota da empresa em 1990 e responsável por uma nova era na aviação regional; e o primeiro Fokker F-27 da TAM.


Fokker-27


Fokker-100 (o único que pode ser visitado por dentro)

5) Helicóptero SH-3B N-3030, parte do Esquadrão Anti-Submarino da Marinha:


Após uma longa reforma, o Museu ganhou ilhas multimídia com a história da aviação e fichas técnicas das aeronaves do acervo; auditório para palestras, conferências e eventos culturais; área de turbinas, onde se explica o funcionamento dos equipamentos que impulsionam os grandes jatos; dois simuladores de caça F18; espaço moda, que mostra a evolução dos uniformes de companhias aéreas do mundo todo; espaço Rolim, que conta a história e a trajetória da companhia e de seu fundador; espaço TAM Kids, com brinquedos e jogos relacionados ao universo da aviação, como simuladores de voo com jogo virtual, mini-hangar, torre de controle, entre outros; seção com mais de 200 miniaturas de aeronaves.


Área de turbinas




Algumas das 200 miniaturas em exposição no museu

Como Chegar:

Localização: Rodovia SP 318, km 249,5. Fica a 250 km de São Paulo e a 15 km de São Carlos.
Telefone: +55 (16) 3306-2020
Horário de funcionamento: De quarta a domingo, das 10hs às 16hs (entrada autorizada até as 15hs)

De carro (a partir de SP): Rodovia do Bandeirantes (SP-348), pegar a saída 167 em direção à Rodovia Washington Luis (SP-310), pegar a saída 235 em direção à Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Junior (SP-318).
Pedágio: São 6 pedágios na ida e outros 6 na volta, com custo total de R$ 80,00.

Quanto Custa:

- Museu: R$ 25, com meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos; idosos a partir de 65 anos e crianças até seis anos não pagam;
- Simulador: R$ 20 por 15 minutos de aula e 15 minutos de uso do aparelho (dias úteis). Nos fins de semana e feriados, R$ 30.

Mais informações: http://www.museutam.com.br/

Onde Ficar:

São Carlos fica a 2h30 de carro de São Paulo. Embora dê para fazer um "bate-e-volta", preferimos passar uma noite na cidade e aproveitarmos o museu no dia seguinte, plenamente descansados da estrada.

Em matéria de hospedagem, a cidade oferece cerca de 20 opções entre hotéis e pousadas. Após uma rápida pesquisa, optamos pelo Ibis São Carlos, localizado no Parque Faber, ao lado do Shopping Iguatemi e distante cerca de 3km do centro.

O hotel é bom, os quartos são aconchegantes (com frigobar) e o atendimento segue o padrão Accor, sempre muito prestativo. Pagamos R$ 125 pela diária, sem café da manhã. O Parque Faber é um bairro novo, ainda em processo de urbanização. Tirando o shopping, ainda não oferece grande infraestrutura, sem falar que é deserto à noite.

Único problema: as janelas dos quartos não têm isolamento acústico. Vale dizer que perto do hotel existe uma linha ferroviária, provavelmente usada para o transporte de carga. Às vezes dá para ouvir a buzina do trem, inclusive tarde da noite, mas no nosso caso não foi suficiente para atrapalhar o sono... Outro ponto importante, este sim capaz de te fazer acordar à noite, é o piso da garagem, bem ao lado da metade dos quartos, feito com pedras em forma de hexágonos. Quando os carros passam, faz barulho.

Onde Comer:

O Centro é repleto de restaurantes, mas vale um aviso: o sãocarlense almoça cedo (12hs), mesmo nos finais de semana. Se abre cedo, significa que fecha cedo – é raro encontrar um lugar no Centro para comer após às 14hs, mesmo aos finais de semana.

Escolheu um restaurante para almoçar? Ligue antes para confirmar se o lugar estará aberto. Para constar, o portal da cidade jura que lugares como Barone (italiano) ou Chez Marcel (mediterrâneo) abrem no almoço, mas se você fizer como eu, aparecer sem ligar, pode correr o risco de dar com a cara na porta.

Comer & Beber em São Carlos (clique na imagem para visualizar o review):

Segundo os sãocarlenses, o Armazém da Maria (Rodovia Washington Luís, Km 230, sentido interior / Tel.: (16) 3372-0864) é uma ótima opção para quem busca um farto café da manhã estilo colonial/mineiro, servido apenas nos finais de semana até às 13hs. A recomendação foi boa, mas não tivemos tempo de visitar. Quem sabe numa outra visita.

4 comentários:

Anônimo disse...

Pretendo ir ao Museu da TAM em breve e as informações aqui postadas são extremamente uteis. Pena que são direcionadas para quem vai com condução propria. Eu consegui saber o valor da passagem de São Paulo ate São Carlos (R$ 50,08 pela Cometa), mas não consigo saber o quanto custara (em media) a viagem de taxi do centro de São Carlos ate o Museu. Parabens pela postagem!

Daniel Neves disse...

Olá! Não tenho idéia do custo de taxi, mas sei que existe transporte público do centro da cidade até o Museu TAM.

Espero que este link ajude: http://www.saocarlosoficial.com.br/noticias/?n=Transporte+coletivo+para+o+Museu+da+TAM_WS2CRCXC3H

O museu é ESPETACULAR! Boa viagem!

Anônimo disse...

Adorei este site espero em breve i no Zoológico de Lujan>

Anônimo disse...

Caro Daniel Neves, a padaria Leopoldina encerrou as atividades na metade de 2013; no lugar há a construção/reforma de um bar/chopperia.

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