Estrategicamente localizado a poucos passos da entrada principal e dos muros do Centro Histórico, é um dos restaurantes mais procurados da cidade e elogiado nas redes sociais, vive apinhado de gente no almoço, de italianos a turistas. O imponente forno à lenha na entrada principal chama a atenção de quem entra, assim como o amplo salão no piso superior, com luz baixa, bem decorado e com garrafas de vinhos espalhadas.
Sim, havia o risco de ser um lugar mais turístico do que tradicional, mas após lermos várias avaliações positivas na Internet, decidimos experimentar. E nos demos mal. O La Fratta foi a nossa primeira decepção gastronômica da viagem, nem o vinho se salvou.
Diferente do almoço, a casa estava quase deserta no jantar. Apenas 3 mesas ocupadas, a maior delas com um grupo de brasileiros. Okay, a cidade fica quase deserta à noite. Mesmo com o salão vazio, dois garçons corriam de um lado a outro e fingiam que não nos viam – passavam reto e nem davam bola para nossa mesa. Após alguns minutos de espera, acho que um deles notou que estávamos quase indo embora e resolveu nos dar atenção.
Demos uma longa olhada no cardápio, mas nada chamou nossa atenção. Decidimos nos aventurar pelo cardápio de pizzas – mesmo sabendo que as redondas italianas são bem diferentes (na minha opinião, inferiores) das brasileiras. Pedimos uma pizza Romana (mussarela e aliche, €7,50) e um calzone La Fratta, com presunto, queijo, cogumelos e molho de tomates (€9,50). Nenhuma das duas agradou. A redonda tinha gosto muito forte de aliche, mesmo nas partes onde só havia mussarela – provavelmente colocaram os filés com o óleo, que acabou espalhando para a pizza roda. De verdade, tava ruim de comer, tudo tinha gosto de aliche!
A primeira coisa estranha do calzone foi o tamanho gigantesco (veja a foto). A massa não era saborosa, e o recheio, embora generoso, não deu liga, tudo era muito forte e os sabores brigavam na boca. Faltou alguma coisa.
Os caras conseguiram pisar na bola até no vinho. Reconheço que conheço alguma coisa do assunto, mas nunca tinha bebido um Lambrusco rolhado. Foi o que aconteceu com o nosso pedido, um Terre Verdiane Secco originário de Parma (€15) produzido com as uvas Lambrusco Maestri e Marani e 11% de teor alcoolico. Achei que o gosto diferente era pela variedade da uva, mas não rolou, aos poucos o vinho "respirou" e o gosto de rolha dominou a boca, não dava para beber. O único acerto da casa foi trazer uma embalagem de plástico (semelhante às usadas nas garrafas de cerveja Pilsen) para conservar a temperatura.
Lambrusco Secco, vinícola Terre Verdiane (Parma)
A conta deu €36, sem coperto. Comemos tão mal, que achamos a conta cara! Fica a dica: se estiver em San Marino, este é um restaurante para evitar!
Endereço: Via Salita alla Rocca, 14 – Repubblica di San Marino
Telefone: +378 0549 991594
Horário de funcionamento: Das 8h30 às 23hs (0h30 no verão). No inverno, fecha às quartas-feiras.
Internet: http://www.ristorantelafratta.com/
sábado, 19 de julho de 2014
San Marino – Ristorante La Fratta
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